terça-feira, 26 de maio de 2015

FEIRA DA BADANA (FEIRA DO GADO - 30 DE MAIO)







quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

FELIZ ANO DE 2015


Estamos no final de 2014, foi um bom ano. Para muitos sim para a grande maioria não.
Mas não é admiração, sempre assim foi e sempre assim será.
De que valem vir todos os anos os políticos, os religiosos, os adivinhos e todos os que quiserem “botar” umas baboseiras para fora da boca com promessas e apelos para a paz, para a compreensão humana para erradicar a fome, para que?
Todos estão pensado camuflar o que pretendem roubar para o próximo ano, essa é que é a verdade.
Quanto mais falhado está o materialismo mais acredito na utopia, até porque sonhar é livre e não paga impostos. Deus é grande e escreve por linhas tortas, mas no fim está tudo certo!
Voltando á terra ou antes á nossa RAIA, foi um ano animado. As freguesias do Concelho de Idanha embora cada vez com menos gente mostram vitalidade talvez querendo provar que não estão para acabar. Mas que há sérios riscos disso acontecer, lá isso há!
O turismo pretende ser um importante fator económico para manter e revitalizar o mundo rural, mas atenção por este andar vamos ter que por no campo rebanhos de ovelhas, manadas de vacas, varas de porcos e atividade agrícolas com modelos de plástico para os turistas verem, porque por este andar, só vão ver paisagem, que por sinal não é nada má, faz inveja a muitas outras regiões do pais e do mundo.
Para terminar esta minha baboseira, mais uma vez lembro os raianos, que são os que comigo vivem a raia, que neste tempo difícil e perigoso que vivemos, devemos ser menos egoístas, ver o que o nosso vizinho precisa, uma pequena ajuda pode fazer toda a diferença. Devemos investir na novidade, se investirmos todos no mesmo, cairemos todos juntos. Roubar não é solução. A vida de ladrão é curta e só é boa enquanto dura depois pode ser um pesadelo.
Lembrem-se também que não somos o melhor, o mais inteligente ou o mais forte, há sempre alguém que nos iguala ou nos supera.
Quero também endereçar um pensamento de pesar e consolação para todos os que perderam alguém querido ou amigo. A vida é uma constante renovação e a alegria dos que nascem compensam sempre um pouco aqueles que perdemos.
Por fim desejo a todos um bom final de ano e que 2015 seja melhor que este ano que hoje finda.

Um abraço do tamanho da RAIA.

sábado, 15 de novembro de 2014

5º FESTIVAL DE VINHOS E LICORES


S. MIGUEL DE ACHA


O Festival dos Vinhos e Licores está de volta a São Miguel de Acha, concelho de Idanha-a-Nova, no fim de semana de 15 e 16 de novembro.
É já a quinta edição de um evento temático que tem conquistado o seu lugar entre os melhores e mais concorridos da região.
Provas e concursos de vinhos e licores, feira de produtos regionais, um percurso pedestre pela rota das vindimas, o tradicional magusto, boa gastronomia, música e animação contagiantes são os ingredientes de um festival acolhedor e divertido.
O certame tem inauguração marcada para as 15 horas de sábado, com provas de vinhos e licores nas tasquinhas que preenchem o recinto.
A edição deste ano promete proporcionar momentos únicos aos visitantes. Assim, a tarde de sábado é abrilhantada por uma prova de seventre promovida pela Confraria de Seventre de São Miguel de Acha, enquanto o 5º Concurso de Vinhos e Licores e a maior sangria de licor de Portugal - confecionada no local - antecedem o magusto na tarde de domingo.
Destaque ainda para a apresentação oficial da marca de licores "Acha Doce", no sábado, e do Geo Vinho Súbito - Touriga Nacional, no domingo, que poderá degustar.
O festival termina com o espetáculo "Alfama, uma História de Fado", com a participação especial da fadista Mara Pedro.
O Festival dos Vinhos e Licores é uma organização conjunta da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e da Junta de Freguesia de São Miguel de Acha, promovida pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa e pelo PROVERE Beira Baixa, e co-financiada pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

sábado, 25 de outubro de 2014

ULTRA-MARATONA PEDESTRE (TEJO INTERNACIONAL)



Mais uma vez quero propor-vos um desafio, o que acham, será muito difícil ir a pé de Castelo Branco por Monforte até ao Rosmaninhal, fazendo cerca de 50 Kms? 

Muito bem venham descobrir!

Dia 8 de Novembro (Sábado) eu e um grupo de amigos vamos fazer esta experiencia, partimos pelas 4h30 (da manhã) e devemos chegar ao Rosmaninhal pelas 16h00, depois regressaremos a Castelo Branco de Autocarro (oferecido pela Câmara de Idanha-a-Nova).

Quanto á logística, darei notícias logo que consiga reunir todas as inscrições e informações para o passeio.


Já somos 15 e o limite de participantes será 25, isto devido ao autocarro. Quem tiver transporte próprio para assegurar o regresso tem sempre lugar. 



VIVER A RAIA eventos


Mário Chambino (965591703)

quinta-feira, 22 de maio de 2014

VII FESTIVAL DO BORREGO - ROSMANINHAL

VII Festival do Borrego promete receitas para todos os gostos

2014_05_31_BorregoA freguesia de Rosmaninhal, no concelho de Idanha-a-Nova, recebe no fim de semana de 31 de maio e 1 de junho mais um Festival do Borrego.
Na sua sétima edição, o certame é já um enorme sucesso e todos os anos promove uma grande festa em torno das mil e uma maneiras de confecionar o borrego certificado da região.
Tasquinhas, produtos regionais, workshops, concursos de culinária e de tosquia manual, cozinha ao vivo e muita música são alguns dos ingredientes para um evento que celebra a melhor gastronomia tradicional portuguesa e beirã.
Mas esta será também uma oportunidade para degustar receitas diferentes de borrego. A par da gastronomia lusitana, estarão representadas as cozinhas grega, marroquina, espanhola e judaica, todas com grande tradição na confeção do borrego.
O VII Festival do Borrego é uma organização conjunta da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e da Junta de Freguesia de Rosmaninhal, promovida pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa e pelo PROVERE e co-financiada pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

VIVER A RAIA

Viver a Raia vivendo na Raia não é um castigo ou um sacrifício, é um prazer que não trocaria de modo algum. O prazer e o sossego que a raia nos oferece compensa o que não nos dá, o que é pena, mas penso que estamos no bom caminho. Hoje a nossa Raia já não é tão madrasta como foi para os nossos pais e avós.

Tenho desenvolvido inúmeras actividades e escrito muito sobre a minha (nossa) terra, o Rosmaninhal, uma vez compreendido outras não! tenho pena que assim seja e provavelmente continuará a ser, porque ainda pretendo escrever muito sobre o nosso Rosmaninhal, mas não se pode agradar a Gregos e a Troianos, nem a invejosos! 

A minha vivência profissional e não só, tem-me dado a oportunidade de percorrer todo o espaço do nosso Distrito e muito do nosso País o que de certa forma facilita ter uma visão global sobre o nosso território, estou a falar sobre o aspecto Histórico/Social, Etnográfico e Paisagístico do nosso território não sobre temas banais que ocupam Quilómetros de páginas de facebook a meu ver alguns bem escusados, mas cada um sabe de si.
Atenção, que não tenho nada contra o Facebook, pois também o utilizo para fazer chegar aos meus amigos e conhecidos aquilo que gosto de fazer, transmitindo conhecimento e informação cultural e acima de tudo dando a conhecer a nossa terra o Rosmaninhal e o nosso território a RAIA TEMPLÀRIA.

É assim que tenho preenchido este anos da minha vida e é assim que pretendo continuar, alargando agora o meu saber ao nosso território Raiano uma vez que tenho mais uma vez oportunidade de interagir com ele através da minha participação nos festivais do Município de Idanha-a-Nova com a ARTERAIA.
Continuarei a ser critico e interventivo, continuarei a defender e a valorizar o nosso Património e as heranças culturais dos nossos antepassados e continuarei sempre a julgar a Raia, não as pessoas da Raia.

Mário Chambino

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ai Rosmaninhal, Rosmaninhal!!!!

Parece um suspiro de descrédito! Antes não fosse, mas é o que eu sinto. Cada vez menos pessoas, residentes e visitantes, comércio pouco, cafés a fechar praticamente de dia, lugares de convívio nenhuns, actividades de laser pouco, quase nada. Continuo a afirmá-lo preocupam-se mais com o Rosmaninhal os que estão fora. No Rosmaninhal só desunião, desconfiança, insegurança, tudo de mau. É pena ver aqueles que se interessam ser afastados mas os interesses são muitos e, "voilá" a luz começa a iluminar! O rosmaninhal é de meia dúzia.

domingo, 22 de dezembro de 2013


Feliz Natal e um próspero ano novo para todos os meus familiares, amigos e conterrâneos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

UM AMIGO

Acácio recordar-te-ei sempre como "amigo do coração".




SER CHAMUSQUEDO

sábado, 28 de setembro de 2013

SER CHAMUSQUEDO


Depois dos dias muito quentes passados no Rosmaninhal durante o mês de Agosto, também muito aquecidos por comentários no Facebook, embora contra o que tinha prometido a mim próprio não resisto em tecer também eu algumas palavras sobre a nossa comunidade.

Para aqueles que me conhecem e penso que é a grande maioria, de há muitos anos que me preocupo com a nossa terra, não por qualquer interesse material, mas sim porque tenho no sangue o fervilhar raiano e o apego de chamuscado. Sou talvez o único que trato a nossa terra não por Aldeia mas sim por VILA DO ROSMANINHAL.

O Rosmaninhal em particular e todo o território da raia, e já por outras vezes o tenho dito, estão sempre no meu pensamento. Sempre me esforcei em o estudar, dar sugestões para a sua preservação e acima de tudo divulgar e promover este nosso lindo cantinho. Já muito antes da Quercus vir defender o património Natural da nossa terra, o Grupo de Estudos e Pesquisas Arqueológicas do Rosmaninhal, chamava a atenção para a riqueza desse mesmo património. Antes desses descobridores oportunistas descobrirem que era necessário criar um Parque Natural do Tejo Internacional, já as nossas gentes protegiam e geriam esse mesmo espaço melhor do que os paraquedista que aqui aterraram e continuam a aterrar para explorar a seu belo prazer esse mesmo espaço, provavelmente sem qualquer acompanhamento ou estudo de impacte ambiental ou arqueológico e acima de tudo ignorando e ultrapassando costumes e direitos ascentrais do Naturais.

Como tal, não digo isto porque pretendo uma estátua, até porque já a tenho, a do PASTOR claro, ou não fosse eu filho do Zé Pastorinho, estou a brincar é claro!  Digo porque não sei qual a razão de agora em tão pouco tempo ter aparecido gente a criticar e logo de seguida a arrependerem-se das criticas e outros a dar sugestões para melhorar o Rosmaninhal para que outros as façam.

De há muito que me debato no mesmo sentido, mas também me tenho preocupado em fazer algo que seja para o bem da nossa terra, para os que não me citam, me desconhecem ou me tentam passar a perna vejam em:





No entanto, também se compreende que não sou o único a pensar no bem para o Rosmaninhal, mal seria,  as novas facilidades de comunicação dão asas para que mais facilmente as pessoas que estão longe da terra e que se preocupam com ela, possam fazer valer a sua posição. Mas também aqui há um facto curioso, só os ausentes falam os residentes pouco ou nada. Mas também não é de admirar porque penso que a maioria dos residentes parecem estar quase todos satisfeitos, não me parecem estar interessados em nada do que lhes têm proposto e até acredito que haja alguns a pedir a Deus para que tudo assim continue.

Assim no Rosmaninhal temos uma população envelhecida que vive da reforma estando virados para o interior do seu lar, preocupados muitas vezes com a sua saúde e com o bem estar dos seus. Temos as pessoas activas que procuram explorar os fracos recursos que a terra proporciona. Temos uma minoria jovem, cheia de genica, pelo menos cada vez que á festas e cerveja bem se esforçam por a demostrar. E finalmente temos aqueles que não precisam de ganhar a vida porque sempre a tiveram. Portanto perante este cenário já se poderá entender melhor a maneira de ser do nosso povo, também por muita culpa de quem tem dirigido os destinos do nosso território que nunca soube nem se esforçou em incutir a ideia do “colectivo”, tentando não se manifestarem muito para não terem muito trabalho e quanto menos ideias melhor, podem vir a perturbar os planos.

Portanto como vêm há muito a fazer no Rosmaninhal para mudar o rumo, as pessoas tem que fazer esse esforço, têm que ter humildade para reconhecer o que os outros tem de bom e elogiar as coisas boas que fazem, sem desconfianças. Não procurem só a parte má para deitar o próximo abaixo. Quanto mais trabalharem em comum mais riqueza colherão. Quanto mais apoiarem quem mostrar iniciativas, mais pessoas aparecerão com mais iniciativas. Não tirem a vontade a quem quer trabalhar para o colectivo. Não batam a quem vos quer bem. Não tirem a quem vos dá.

Para terminar, não quero que interpretem mal as minhas palavras, não pretendo ofender ninguém, quero sim ajudar á reflexão. Já se fez muita coisa boa no Rosmaninhal e poder-se-á fazer muito mais, mas não é certamente "a deitar abaixo" a quem pratica iniciativas para todos, que lá vamos. Eu próprio já por várias vezes tenho desanimado mas ser Rosmaninhense é mais forte e volto á carga. O Rosmaninhal estará sempre no meu coração e se todos formos um bocadinho mais humildes e mais colaborantes poderemos voltar a ter uma terra aprazível para todos, inclusive para aqueles que nos visitam.